Você já se perguntou como está o desempenho do comércio varejista no Brasil? Pois bem, as vendas no comércio varejista tiveram uma queda de 0,3% na transição de junho para julho deste ano, marcando o quarto mês consecutivo de retração. Apesar disso, se compararmos com julho do ano passado, há um crescimento de 1%. E o que tudo isso significa? Imagine acumular uma perda de 1,1% em alguns meses, mas ainda assim manter um saldo positivo de 2,5% no acumulado dos últimos 12 meses.
Esses dados vêm da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pela IBGE. O que fica claro é que, apesar das pequenas retrações, o setor ainda está 9% acima dos níveis pré-pandemia, embora permaneça 1,1% abaixo do ponto mais alto já registrado na série histórica iniciada em 2000. Mas quais setores foram mais impactados e qual é a perspectiva daqui para frente?
Quais atividades do varejo foram afetadas?
No último levantamento, quatro das oito atividades monitoradas registraram perdas na passagem de junho para julho. Quer saber quais são elas?
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: queda de 3,1%
- Tecidos, vestuário e calçados: queda de 2,9%
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: queda de 0,6%
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: queda de 0,3%
Por outro lado, algumas atividades mostraram recuperação:
- Móveis e eletrodomésticos: crescimento de 1,5%
- Livros, jornais, revistas e papelaria: alta de 1%
- Combustíveis e lubrificantes: incremento de 0,7%
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: crescimento de 0,6%
E o comércio atacadista, como está?
Quando expandimos nosso olhar para o comércio varejista ampliado, que também inclui setores como veículos e materiais de construção, observamos um crescimento de 1,3% em julho na comparação mensal. Contudo, em relação a julho de 2024, há uma queda de 2,5%. Apesar disso, o acumulado de 12 meses ainda mostra uma alta de 1,1%.
Estas flutuações nos dados nos mantêm em suspense sobre o que o futuro reserva para o comércio varejista. Será que veremos uma recuperação robusta ou o setor precisará se ajustar continuamente a ciclos de altibajos?
Com informações da Agência Brasil