Sabe aquelas decisões econômicas, que parecem distantes, mas impactam diretamente o seu bolso? Hoje é dia de uma dessas decisões! O Comitê de Política Monetária (Copom) está em reunião para definir a nova taxa básica de juros, ou Selic, algo que pode mexer com o mercado e afetar suas finanças pessoais. Essa reunião, que ocorre a cada 45 dias, coloca frente a frente o presidente e diretores do Banco Central (BC) por dois dias seguidos.
Na última vez em que estiveram juntos, nos dias 29 e 30 de julho, o Copom decidiu manter a Selic em 15% ao ano. Esta decisão foi uma resposta ao cenário internacional instável, especialmente devido às políticas dos Estados Unidos, e à inflação que ainda teima em ficar acima da meta. Mas o que será que vem por aí desta vez? Vamos explorar isso agora!
O que o Copom leva em conta na hora de decidir a Selic?
Cada reunião do Copom é um processo meticuloso. Os membros absorvem uma série de apresentações técnicas do corpo de especialistas do BC antes de tomar suas decisões. Mas o que eles observam especificamente? As discussões giram em torno da evolução e das perspectivas das economias do Brasil e do mundo, avaliando a liquidez e observando o comportamento dos mercados.
Os fatores cruciais? A situação inflacionária, as contas públicas, a atividade econômica e o cenário externo. Tudo é exaustivamente avaliado com base no macroeconômico. Isso tudo para garantir que a inflação fique dentro da linha fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
"As decisões do Copom são tomadas visando que a inflação medida pelo IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] situe-se em linha com a meta definida pelo CMN", esclarece o BC.
Por que a Selic é tão importante para você?
Manter a inflação sob controle é um dos principais objetivos do Banco Central, utilizando a Selic como instrumento-chave. Mas, como a elevação da Selic impacta o seu dia a dia? Em suma, juros mais altos visam conter uma demanda aquecida. Isso pode aumentar os preços, já que o crédito fica mais caro, e estimulam a poupança. Para você, isso pode significar juros mais altos em empréstimos e financiamentos.
No entanto, quando o cenário é de queda da Selic, o crédito tende a ficar mais acessível, incentivando o consumo e a produção, o que por sua vez pode diminuir o controle sobre a inflação, mas estimula a economia.
E as atas? Publicadas até quatro dias úteis após a reunião, elas são um detalhe importante, pois refletem o pensamento e a decisão detalhada de cada membro do Copom.
"Uma vez definida a taxa Selic, o BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião", explica o BC em sua página na internet.
Com informações da Agência Brasil