Você sabia que o Brasil está investindo pesado em tecnologia? Nesta segunda-feira (15), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciaram a seleção de 88 propostas para a atração, implantação e expansão de centros de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação (PD&I) em todo o país. Esse esforço faz parte de um investimento significativo, que beira os R$ 10 bilhões, dos quais R$ 8,9 bilhões serão viabilizados através de diversos instrumentos financeiros, como crédito, participação acionária e até mesmo subvenções econômicas para promover projetos cooperativos entre empresas e instituições tecnológicas.
Mas como isso vai afetar você? Parte desse montante está direcionado especialmente para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com 27 propostas totalizando R$ 4 bilhões. Além disso, esses projetos prometem acender a chama do desenvolvimento ao contratar profissionais altamente qualificados, como mestres e doutores, revigorando o mercado de trabalho com a soma de 935 novos pesquisadores.
Qual o impacto desses investimentos para as diferentes regiões do Brasil?
Das propostas selecionadas, 27 têm como alvo as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com um aporte financeiro robusto de R$ 4 bilhões. Isso não apenas fomenta o crescimento econômico regional, mas também é uma iniciativa para descentralizar o desenvolvimento tecnológico, favorecendo áreas historicamente menos contempladas por investimentos significativos.
Quais são as oportunidades para contratação de especialistas?
Os novos centros de PD&I não só criam oportunidades de emprego, mas também incentivam a inovação por meio de novas contratações. Estima-se que 572 mestres e 363 doutores ingressem nesses projetos, o que pode representar um salto qualitativo no desenvolvimento tecnológico do Brasil.
Como essas iniciativas refletem o sucesso da política industrial do governo?
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o orçamento inicial demonstra a eficácia da política industrial incentivada pelo presidente Lula, reconhecendo a crescente demanda por inovação tecnológica no Brasil. Ele destacou a importância das linhas de crédito que serão criadas para apoiar as propostas que não conseguiram aprovação inicial, mas que são vitais para ampliar a capacidade de financiamento das regiões.
"Por isso, o BNDES e a Finep vão buscar trabalhar em linhas de crédito que possam apoiar outras propostas que foram apresentadas, mas que não foram aprovadas porque precisam de apoio para ampliar a capacidade de financiamento", afirmou.
Quais são os próximos passos para alavancar esses projetos?
De acordo com o BNDES, a fase seguinte envolve a estruturação dos planos de suporte conjuntos, cujo resultado será divulgado até 26 de outubro. Essas informações estarão disponíveis nos sites do BNDES e da Finep. Além disso, o presidente da Finep, Luiz Antonio Elias, destacou o entusiasmo das empresas em participar do desenvolvimento de novos centros de P&D, reforçando o interesse em contratar pesquisadores qualificados.
*Com informações do BNDES
Com informações da Agência Brasil