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ECONOMIA

Ata do Copom indica Selic a 15% "por período bastante prolongado"

Navegar pelas nuances da economia em tempos de incerteza pode parecer um desafio complicado, mas é essencial entender as decisões que moldam o cenário financeiro do Brasil. Recentemente, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por ma

23/09/2025

23/09/2025

Navegar pelas nuances da economia em tempos de incerteza pode parecer um desafio complicado, mas é essencial entender as decisões que moldam o cenário financeiro do Brasil. Recentemente, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por manter a taxa básica de juros, a famosa Selic, em 15%. Essa decisão foi divulgada após a última reunião do Copom, destacando as condições tanto no cenário interno quanto externo.

Então, o que realmente influenciou essa decisão? Bem, os fatores externos como as condições econômicas dos Estados Unidos, combinados com uma certa moderação no crescimento econômico doméstico, desempenharam um papel crucial. Além disso, mesmo após uma firme elevação de juros, o Copom decidiu "interromper o ciclo e avaliar os impactos acumulados", mantendo a taxa de juros estável para garantir que a inflação não desvie da meta.

Por que o Copom manteve a Selic em 15%?

O Copom, diante de um cenário econômico volátil, tanto dentro como fora do país, decidiu manter a Selic em 15% para garantir a estabilidade da economia. As incertezas causadas por fatores internacionais, como as tarifas impostas pelos Estados Unidos e a política monetária do Federal Reserve, foram elementos chave na determinação dessa manutenção.

Quais são os impactos do cenário econômico externo?

Externamente, as tarifas dos Estados Unidos têm sido uma peça importante no quebra-cabeça econômico global. Discussões sobre quando o Federal Reserve iniciará um ciclo de cortes nas taxas de juros americanas e dúvidas sobre o impacto das tarifas sobre a inflação dos EUA são partes críticas do contexto que leva o Copom a agir com cautela.

Como está o cenário interno do Brasil?

Domésticamente, o Copom observa uma moderação no crescimento econômico, algo esperado considerando os dados setoriais mensais e de consumo que mostram uma redução gradual no crescimento. Apesar dos estímulos fiscais e de crédito, o impacto ainda não foi suficiente para alterar esse caminho moderado de expansão econômica.

Selic e a meta da inflação: como isso funciona?

Por que a taxa de juros é um foco tão importante? Porque a taxa Selic é o principal mecanismo do Banco Central para controlar a inflação e manter os preços estáveis. Altas taxas de juros tornam o crédito mais caro, retardando a economia, enquanto as taxas baixas fazem o contrário.

Atualmente, as expectativas de inflação, mesmo a médio prazo, permanecem acima do centro da meta de 3% estipulado pelo Conselho Monetário Nacional, o que justifica a decisão do Copom de manter a Selic elevada. A projeção da inflação medida pelo IPCA para o final de 2025 é de 4,8%, ligeiramente acima da margem de tolerância, mas com a expectativa de diminuição gradual nos anos seguintes.

O que esperar do futuro?

O Copom está vigilante e, apesar de manter a Selic, faz questão de ressaltar que seus passos futuros poderão ser ajustados conforme necessário. As projeções indicam uma inflação em desaceleração nos próximos anos, com uma expectativa mais próxima à meta em 2026 e 2027. Portanto, as decisões sobre a política monetária continuarão a ser guiadas pela necessidade de equilíbrio entre o crescimento econômico sustentável e a manutenção da inflação dentro das metas estabelecidas.

Vamos ficar atentos aos próximos movimentos do Copom, pois eles serão fundamentais para o rumo da economia no Brasil e, claro, para nossas finanças pessoais.



Com informações da Agência Brasil

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