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ECONOMIA

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,81%

Você já se perguntou o que está por trás das previsões do mercado financeiro ou como isso pode impactar seu bolso? Nesta semana, uma notícia chamou a atenção: a previsão para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumido

29/09/2025

29/09/2025

Você já se perguntou o que está por trás das previsões do mercado financeiro ou como isso pode impactar seu bolso? Nesta semana, uma notícia chamou a atenção: a previsão para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve uma pequena queda. De acordo com o boletim Focus do Banco Central, a estimativa passou de 4,83% para 4,81% para este ano. Mas as surpresas não param por aí. Para 2026, a projeção para a inflação também diminuiu ligeiramente, de 4,29% para 4,28%. E para os anos seguintes, a expectativa é de que ela continue a cair para 3,9% em 2027 e 3,7% em 2028.

Por que isso é importante para você? Bom, esses números estão acima do teto da meta de inflação que o Banco Central mira, que é de 3% com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, é necessário manter um controle rigoroso sobre a inflação para evitar que os preços saiam do controle. Você sabia que a inflação afeta diretamente o que você paga por bens e serviços no dia a dia? Vamos explorar o que tudo isso significa para o seu bolso e como as previsões de inflação estão interligadas com outras variáveis econômicas.

O que significa a inflação acima da meta?

Primeiramente, é preciso entender o contexto da meta de inflação que o Brasil persegue. A meta é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e atualmente é de 3%, com tolerância que permite que os números flutuem entre 1,5% e 4,5%. Isso implica que uma inflação de 4,81% para este ano está acima do limite superior da meta, o que é um alerta para ajustes na política monetária, principalmente na taxa de juros básica, a Selic.

Gráfico de inflação

Como a taxa de juros Selic é utilizada para controlar a inflação?

Vamos desmistificar: a Selic está hoje em 15% ao ano, e é a principal ferramenta do Banco Central para manter a inflação sob controle. Uma Selic elevada indica que o custo do crédito pode aumentar, o que por sua vez esfria a demanda e, teoricamente, ajuda a manter os preços estáveis. No entanto, isso também significa que, se você está pensando em pegar um empréstimo ou financiar algum bem, talvez precise rever suas contas.

A expectativa é que a Selic se mantenha nesse patamar até o fim de 2025 e caia gradualmente para 12,25% em 2026. E para os anos seguintes, está previsto que a taxa caia ainda mais, chegando a 10% ao ano até 2028. Porém, lembre-se: economias são complexas e sempre estão sujeitas a mudanças.

Como o Produto Interno Bruto (PIB) e a cotação do dólar influenciam sua vida?

Quando falamos de PIB, estamos tratando do crescimento econômico do país. Segundo o boletim Focus, para 2025, espera-se que nossa economia cresça 2,16%, com ligeiras variações nos anos seguintes. Isso é crucial porque uma economia crescendo de forma equilibrada indica não apenas aumento da produção, mas também possíveis oportunidades de emprego e melhores condições de vida para todos.

Já quanto ao câmbio, a previsão é que o dólar feche este ano em R$ 5,48. Este número é importantíssimo, especialmente se você está planejando uma viagem internacional ou faz compras que dependem da moeda estrangeira. De olho nas tendências, o mercado projeta que em 2026, o dólar passe a custar R$ 5,58.

Quer mais motivos para acompanhar essas previsões? Estar bem informado sobre a economia ajuda você a tomar decisões financeiras mais acertadas e a se preparar para variações que podem afetar o seu dia a dia. Fique de olho nos boletins econômicos e esteja sempre um passo à frente!



Com informações da Agência Brasil

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