Na última segunda-feira, durante a 16ª edição do evento Macro Vision em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tranquilizou ao minimizar os impactos do tarifaço de 50% que os Estados Unidos aplicaram sobre produtos brasileiros. Até o momento, o Brasil não considerou necessário adotar a Lei de Reciprocidade, já aprovada pelo Congresso Nacional. Será que essa estratégia de calma está realmente funcionando?
O ministro afirmou que, embora o impacto macroeconômico seja limitado, o tarifaço pode trazer efeitos microeconômicos significativos, afetando várias famílias brasileiras. No entanto, Haddad ressaltou que o presidente Lula não se precipitou em usar a Lei da Reciprocidade.
O que o Brasil espera com o tarifaço dos EUA?
Fernando Haddad demonstrou esperança de que as tarifas impostas pelos EUA, sob a gestão de Donald Trump, sejam revistas. Segundo ele, essas medidas são prejudiciais para ambas as nações. Ele acredita que a situação mudará, pois o aclamado "bom senso" acabará prevalecendo.
“Não penso que [o tarifaço] vá durar. Sempre acredito que o bom senso irá prevalecer. Temos de apostar nele, sem bravata. O presidente não fez um único discurso de animosidade. Muito pelo contrário. Vamos resolver. Estamos caminhando com dignidade para uma negociação”, declarou Haddad.
O ministro foi enfático ao afirmar que o governo brasileiro está optando por uma resolução diplomática, e não por retaliação. O caminho pacífico escolhido por Lula sugere que há um fio de esperança de reversão ou, ao menos, de melhorias nas relações comerciais entre os dois países.
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Com informações da Agência Brasil