Você sabia que a inflação de agosto em São Paulo foi favorecida pela queda dos preços dos tubérculos, ovos e verduras? De acordo com a pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), esses alimentos contribuíram significativamente para uma deflação de 1,43% no mês passado, levando a uma redução acumulada de 4,42% nos últimos 12 meses.
Esse movimento não passou despercebido pelo consumidor nem pelos analistas econômicos. No cenário atual, com uma safra farta e diversas opções de produtos frescos à disposição, os paulistas encontraram um alívio no bolso. Quer saber mais sobre como isso aconteceu e quais os impactos? Descubra a seguir.
Por que os tubérculos ficaram mais baratos em agosto?
Os tubérculos, muitas vezes vistos como vilões quando o assunto é inflação, surpreenderam ao mostrar uma retração de 6,98% em agosto. A colheita abundante somada a condições climáticas favoráveis foram fatores decisivos para esta redução. De janeiro a agosto de 2025, a queda acumulada chegou a 13,83%, e impressionantes 37,53% nos últimos 12 meses. Curiosamente, o preço da batata caiu 5,49% no mês, refletindo diretamente essa tendência.
Qual é o papel da oferta abundante na queda de preços?
A explicação dos preços menores vem da oferta abundante dos produtos, fruto de boas colheitas e condições climáticas adequadas. Este cenário não só ajuda a equilibrar o mercado como alivia o impacto sobre os índices de inflação. Afinal, quando há mais produto disponível, a lei da oferta e demanda naturalmente empurra os preços para baixo, beneficiando diretamente o consumidor.
Como os preços dos ovos e verduras impactaram o mercado?
A cebola teve uma queda notável de 11,11%, destacando-se entre os produtos analisados. Já os ovos, que estão há cinco meses em queda, tiveram uma diminuição de 3,6% em agosto, porém ainda acumulam uma alta de 11,83% no ano e 17,01% nos últimos 12 meses, devido a custos elevados de ração e energia. No caso das verduras, a redução foi de 5,82% em agosto, mantendo-se estável tanto no acumulado anual quanto em 12 meses.
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Com informações da Agência Brasil