Em setembro, muitas famílias brasileiras respiraram aliviadas no mercado. O preço dos alimentos básicos caiu em 22 capitais do Brasil, em comparação com agosto. A boa notícia veio da pesquisa nacional realizada pelo Dieese e Conab, revelando também que os preços aumentaram em apenas cinco capitais. Desde 2025, este levantamento passou a integrar todas as 27 capitais do país, oferecendo um panorama mais abrangente sobre o custo de vida.
Fortaleza e Palmas foram as grandes campeãs na queda dos preços, com reduções de 6,31% e 5,91%, respectivamente. Em contrapartida, Campo Grande e Curitiba foram algumas das cidades que registraram aumentos, porém de maneira bem mais modesta.
Por que os preços variaram tanto nas capitais brasileiras em setembro?
Uma diferença significativa foi observada entre as capitais brasileiras no preço dos alimentos básicos em setembro. São Paulo sagrou-se como a cidade mais cara para se viver, com o custo da cesta básica chegando a surpreendentes R$ 842,26. Já as capitais do Norte e do Nordeste, como Aracaju e Maceió, vergeram com os valores mais baixos, refletindo uma realidade bem diferente.
Qual o impacto do histórico de preços sobre o custo de vida atual?
Comparando setembro de 2025 com o mesmo mês do ano anterior, todas as 17 capitais originalmente pesquisadas mostraram aumento no valor da cesta básica. Em Recife, por exemplo, o aumento foi expressivo, alcançando 15,06%. Essa evolução de preços levou o Dieese a recalcular o salário mínimo ideal, situando-o em R$ 7.075,83, um valor bem distante do atual.
Quais produtos tiveram as variações de preço mais surpreendentes?
O tomate liderou a lista de reduções, com uma queda drástica de 47,61% em Palmas. Isso em contraste com uma leve alta em Macapá. Já o arroz também teve redução significativa, especialmente em Natal (-6,45%), demonstrando uma tendência de menor custo em produtos essenciais.
Como o preço da carne e do café está afetando o orçamento das famílias?
No que toca à carne bovina, houve um aumento em 16 capitais, com Vitória no topo com 4,57%. No entanto, a boa notícia veio de Macapá e Natal, onde houve uma diminuição nos preços.
O café, por outro lado, apresentou um comportamento misto. Embora o preço tenha caído no Rio de Janeiro e em Natal, cidades como São Luís registraram um aumento expressivo de 5,10%. As causas destas oscilações foram associadas às ofertas limitadas pela estiagem e à flutuação de preços internacionais, conforme explicou o Dieese.
Com informações da Agência Brasil