Investimentos da Petrobras revitalizam a indústria naval baiana com novas embarcações offshore. Esta notícia traz um fôlego para a economia local, pois o estaleiro Enseada, no Recôncavo Baiano, voltará à ativa com a construção de seis barcos de apoio marítimo. Isso está acontecendo a cerca de 130 km de Salvador e promete gerar milhares de empregos. Quer saber todos os detalhes desta retomada estratégica e o que ela representa para a região? Continue lendo e descubra como este projeto audacioso impactará o cenário econômico regional.
O anúncio foi feito com toda a pompa nesta quinta-feira, em um evento que reuniu figuras de destaque como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, assim como ministros e trabalhadores do estaleiro, também marcaram presença. 
O que está em jogo com as novas embarcações?
As embarcações, classificadas sob o tipo ORSV (Oil Spill Response Vessel), são cruciais para o controle de vazamentos em alto-mar. Serão construídas pela CMM Offshore Brasil e posteriormente entregues à Petrobras. Este projeto não é apenas sobre construção; está planeado um investimento de R$ 2,58 bilhões, com um cronograma de quatro anos para construção e 12 anos de operação por contrato. Isso vai significar a criação de mais de 5.400 empregos, diretos e indiretos, apenas na construção.
Como a construção impacta a economia local?
A estimativa de impacto econômico é vasta, não só em números de empregos, mas também em termos de desenvolvimento local. A decisão dos responsáveis por incorporar até 40% de conteúdo local na produção das embarcações dá uma ideia do benefício regional. "Estamos recuperando algo sem preço depois de oito anos de letargia", declarou Magda Chambriard.
Quais benefícios ambientais estes projetos trarão?
Os novos barcos da Petrobras serão capazes de reduzir emissões de CO2 em até 25% por contarem com um sistema de propulsão híbrida que combina motores elétricos, baterias e geradores a diesel/biodiesel. Além disso, futuramente, poderão ser adaptados para uso de etanol.
Novas iniciativas complementam investimentos da Petrobras?
A Petrobras também voltou seus olhos para as fábricas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe, prometendo retomar suas operações em janeiro, com a criação de 750 empregos diretos com cada planta e um investimento de R$ 38 milhões para cada. Este esforço é parte de uma estratégia para aumentar a produção nacional de fertilizantes. No setor portuário, foram investidos R$ 611,7 milhões em 80 embarcações, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos.
Com informações da Agência Brasil