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ECONOMIA

BC aprova aumento de capital em instituições ligadas ao Banco Master

Recentemente, o Banco Central (BC) deu sinal verde para um significativo aumento de capital de R$ 840 milhões em duas instituições sob o comando do Grupo Master. Este movimento vem em um momento de grandes reformulações nas regras do setor financeiro, apo

13/10/2025

13/10/2025

Recentemente, o Banco Central (BC) deu sinal verde para um significativo aumento de capital de R$ 840 milhões em duas instituições sob o comando do Grupo Master. Este movimento vem em um momento de grandes reformulações nas regras do setor financeiro, apontando para a resiliência do grupo mesmo em meio a dificuldades.

O Banco Master Múltiplo agora receberá R$ 420 milhões em capital, enquanto sua vertente digital, a Will Financeira (Will Bank), se prepara para uma injeção de mais R$ 419 milhões. Com essas novidades, o capital social do Banco Master subirá para R$ 1,586 bilhão, e o da Will Financeira alcançará R$ 789 milhões.

Por que o Banco Master precisava de aumento de capital?

Essa capitalização em massa acontece apenas um mês depois do BC rejeitar a proposta de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). Avaliada em R$ 2 bilhões, a transação foi vetada devido a questões regulatórias e a uma contestação pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que ressaltou problemas processuais significativos.

A aquisição pretendia transferir 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Master para o BRB, porém o acordo sucumbiu diante das regulamentações vigentes e de uma revisão minuciosa pelas autoridades competentes.

Quais foram as controvérsias envolvendo o Banco Master?

A tentativa de aquisição foi apenas um capítulo na jornada turbulenta do Banco Master. A instituição enfrentava desconfiança no mercado devido à sua política de captação financeiramente agressiva, muitas vezes oferecendo retornos exorbitantes, por vezes 140% do CDI, lastreados em ativos de risco alto como precatórios.

Essas práticas atraíram a atenção do MPDFT e do Ministério Público Federal, juntamente com uma intervenção mais rígida do Conselho Monetário Nacional (CMN). Entre as medidas impostas estavam a restrição na alavancagem e o aumento das contribuições para o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), válidas a partir de junho de 2026.

Como o Grupo Master pretende estabilizar suas finanças?

Apesar das adversidades, o Grupo Master continua firme em reforçar seu patrimônio. Leva-se em conta os aumentos de capital anteriores, e o montante destinado em 2025 chega a expressivos R$ 2,84 bilhões. Porém, o cenário não se limita a isso.

Mesmo o Will Bank, parte do grupo e voltado ao público digital, segue como ativo disponível para venda, destacando os esforços contínuos do conglomerado em estabilizar e fortalecer suas finanças. A aprovação recente do BC pode sinalizar uma renovação de confiança, sob a condição de reestruturação baseada em capital próprio e conformidade a regras mais rígidas.

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Com informações da Agência Brasil

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