Em um cenário de trégua nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, o mercado financeiro brasileiro começou a semana com um suspiro de alívio. Com uma notícia que chega como uma lufada de ar fresco, o dólar recuou quase 1%, ficando em R$ 5,46, depois de atingir a marca de R$ 5,50 na semana anterior. Em meio a esse clima positivo, a bolsa de valores também voltou a subir, alcançando novamente os 141 mil pontos após enfrentar duas quedas seguidas.
Na segunda-feira, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,462, com uma redução de R$ 0,041, equivalente a uma queda de 0,75%. Durante todo o pregão, a cotação esteve em baixa, chegando a uma mínima de R$ 5,44 por volta das 15h.
Por que o mercado de câmbio recuou?
Ainda que essa queda recente seja um alívio, é importante lembrar que a moeda dos EUA, o dólar, tem registrado uma alta de 2,61% em outubro. No entanto, no acumulado de 2025, apresenta uma depreciação de 11,62%. Já o euro mostrou um recuo ainda mais expressivo, caindo 1,14% e fechando em R$ 6,31, refletindo o mesmo alívio sentido no cenário global.
Como o mercado de ações respondeu?
O mercado de ações teve um dia de reviravolta positiva, com o índice Ibovespa da B3 fechando em 141.783,36 pontos, marcando uma alta de 0,78%. As ações que mais se destacaram foram as de setores fortemente ligados às exportações para a China, como siderurgia, petróleo e mineração.
Quem contribuiu para o alívio no mercado?
A recuperação do mercado surgiu após declarações conciliatórias do presidente dos EUA, Donald Trump, durante o fim de semana. Trump sinalizou a intenção de aliviar os atritos comerciais com a China, revertendo a sua ameaça anterior de impor tarifas de 100% sobre produtos chineses. Essa mudança foi destaque em notícias recentes.
Além disso, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, reforçou o clima de otimismo ao anunciar, em entrevista ao canal Fox News, a reabertura do diálogo entre as autoridades dos dois países.
Qual foi o impacto no real e no câmbio?
No mercado cambial, o real se destacou como a segunda moeda emergente mais valorizada no dia, logo após o rand sul-africano. Uma das ações que contribuíram para estabilizar o câmbio foi a intervenção do Banco Central, que vendeu US$ 5 bilhões em leilões para rolagem de vencimentos de contratos futuros de câmbio, ajudando a mitigar a volatilidade do mercado.
Com informações da Agência Brasil