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ECONOMIA

Em carta ao FMI, Haddad pede taxação de super-ricos e transição verde

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, apresentou uma proposta ousada para taxação global dos super-ricos durante a reunião anual de 2025 do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington. A ideia é que essa medida possa financiar a l

15/10/2025

15/10/2025

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, apresentou uma proposta ousada para taxação global dos super-ricos durante a reunião anual de 2025 do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington. A ideia é que essa medida possa financiar a luta contra a crise climática e ao mesmo tempo, reduzir a desigualdade social. Você já se pegou pensando em como essas mudanças poderiam afetar o nosso dia a dia?

Em uma carta entregue pela secretária de Assuntos Internacionais, Tatiana Rosito, Haddad propôs uma reforma da legislação tributária internacional com foco na progressividade e uma "nova globalização" que inclua critérios socioambientais. O documento deixa claro a posição do Brasil: "Agora é a hora de os super-ricos pagarem sua parte justa de impostos." Curioso para saber mais sobre como isso pode transformar o cenário econômico global?

Por que uma reforma tributária internacional é necessária?

Segundo o documento apresentado, o sistema tributário global atual é inadequado, facilitando a concentração de riqueza e a evasão fiscal em larga escala. Não parece justo, não? Para Haddad, as falhas estruturais, como a desigualdade e a evasão fiscal, ameaçam tanto a estabilidade econômica quanto a coesão social.

O texto descreve essas questões como falhas graves cuja correção não pode mais ser adiada. Afinal, como garantir um futuro mais equitativo sem corrigir o sistema que perpetua a desigualdade?

Como o Brasil planeja implementar justiça fiscal?

A carta também detalha a política econômica doméstica do governo brasileiro, focada em justiça fiscal e social. A proposta inclui:

  • Agenda de tributação progressiva sobre renda e patrimônio.
  • Revisão de isenções fiscais ineficientes.
  • Integração de metas de sustentabilidade ambiental na política fiscal, através do Plano de Transformação Ecológica.

Essa abordagem não só busca resolver questões domésticas mas também serve como exemplo de que o equilíbrio das contas públicas deve ser aliado à equidade.

Quais são os riscos do protecionismo para a economia global?

No contexto internacional, o Brasil expressou sua preocupação com medidas unilaterais e protecionistas que podem gerar incerteza econômica e ameaçar o crescimento global. Assim, sugere-se "redobrar os esforços para construir uma nova globalização" que priorize o meio ambiente e a inclusão social.

O documento alerta sobre riscos estruturais, como a inflação persistente, os juros altos, o envelhecimento populacional e a crise climática iminente. "A economia global está navegando em águas desconhecidas", segundo o texto, exigindo que FMI e Banco Mundial liderem uma transição para um sistema mais estável e inclusivo.

Qual é o impacto das políticas internas do Brasil?

Sobre a política interna, o Banco Central reafirma seu "compromisso inabalável" com o controle da inflação, mesmo com taxas de juros ainda em patamares contracionistas. O Brasil está projetando um crescimento econômico de 2,4% em 2025, com queda no desemprego e na desigualdade.

Nas contas fiscais, o governo projeta um superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, com elevação gradual até 2029, momento em que se espera estabilizar a dívida pública.

Por que o Brasil defende uma reforma do FMI?

Por fim, a carta defende reformas no FMI, buscando maior representatividade para países em desenvolvimento e preservação da independência analítica. O objetivo é maior transparência, especialmente na forma como o fundo avalia o impacto de restrições comerciais e cortes de ajuda internacional.

Na visão de Haddad, fortalecer o multilateralismo e promover justiça tributária são essenciais para uma economia global que seja "mais verde, estável e inclusiva". E você, acha que estamos no caminho certo?



Com informações da Agência Brasil

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