Eddie Jordan, empresário irlandês e ex-proprietário da equipe de Fórmula 1 Jordan Grand Prix, morreu aos 76 anos em 20 de março de 2025, em Cape Town, África do Sul, após enfrentar um câncer agressivo de próstata e bexiga.

Nascido em 30 de março de 1948, em Dublin, Irlanda, Eddie Jordan iniciou sua carreira no automobilismo como piloto, mas ganhou destaque ao fundar a equipe Jordan Grand Prix em 1991. Sob sua liderança, a equipe competiu na Fórmula 1 até 2005, conquistando quatro vitórias e lançando as carreiras de pilotos notáveis, incluindo Michael Schumacher, que fez sua estreia na F1 com a Jordan em 1991.
A Jordan Grand Prix rapidamente se destacou no cenário da Fórmula 1, conhecida por sua abordagem inovadora e espírito independente. Além de Schumacher, a equipe abrigou talentos como Damon Hill, que garantiu uma vitória memorável no Grande Prêmio da Bélgica em 1998, levando a equipe a um de seus momentos mais altos.

Após vender sua equipe em 2005, Eddie Jordan não se afastou do mundo do automobilismo. Ele se tornou um comentarista respeitado, compartilhando sua experiência e insights com o público através de colaborações com a BBC e Channel 4. Sua personalidade carismática e conhecimento profundo do esporte o tornaram uma figura querida entre fãs e colegas.
A notícia de sua morte gerou uma onda de tributos de figuras proeminentes do automobilismo. Christian Horner, chefe da equipe Red Bull Racing, descreveu Jordan como uma "figura única" cuja paixão pelo esporte era inigualável. A FIA também emitiu uma declaração reconhecendo-o como uma "lenda da Fórmula 1", destacando suas contribuições significativas para o esporte.
Eddie Jordan deixa sua esposa, Marie, e quatro filhos: Zoe, Miki, Zak e Kyle. Ele anunciou publicamente sua batalha contra o câncer em dezembro de 2024 e faleceu cercado por sua família em Cape Town. Sua coragem e abertura sobre sua condição serviram de inspiração para muitos, ressaltando a importância de exames de saúde regulares e da conscientização sobre o câncer.