Maria Clara Pacheco, mais uma vez, colocou o Brasil no centro dos holofotes do taekwondo mundial. No último domingo (31), essa jovem lutadora paulista trouxe o glamour da vitória de volta ao país ao vencer o Grand Prix de Muju, na Coreia do Sul. E não foi uma vitória qualquer: Maria Clara superou ninguém menos que Kim Yu-jin, a atual campeã olímpica, na final da categoria até 57 quilos.

A façanha em Muju não foi uma surpresa isolada. Maria Clara já havia mostrado todo o seu potencial em junho, ao se tornar a primeira brasileira a vencer um Grand Prix em Charlotte, nos Estados Unidos. Com seu incrível desempenho, ela se alinha ao seletíssimo grupo de brasileiros a conquistar tal prestígio, que até então incluía apenas o mineiro Maicon Andrade, medalhista de bronze na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Como foi o caminho de Maria Clara em Muju?
Para erguer o troféu na Coreia do Sul, Maria Clara enfrentou um verdadeiro teste de resistência e habilidade. Foram cinco lutas intensas rumo ao topo. No taekwondo, as lutas são divididas em três rounds, e a vitória é do atleta que ganha dois deles. A brasileira mostrou sua garra já no primeiro round da final, vencendo por 10 a 0, e selou sua conquista com um apertado 5 a 4 no segundo round.
Quais os marcos anteriores da carreira de Maria Clara?
Analisando sua trajetória, é impossível ignorar seu desempenho em Baku, em 2023, onde ela conquistou uma medalha de bronze no Campeonato Mundial. Esse marco a fortaleceu, mas o brilho veio mesmo em julho, quando Maria Clara deu ao Brasil seu primeiro ouro nos Jogos Mundiais Universitários na Alemanha, superando adversárias de peso, como a tunisiana Chaima Toumi. Nos Jogos Olímpicos de Paris, Maria Clara representou com garra ao alcançar o sétimo lugar.
Com informações da Agência Brasil