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Esportes

Jovem conta com torcida da família e garante prata nos Jubs

Você já imaginou atravessar o Brasil para realizar um sonho? Foi exatamente isso que a família do jovem carateca Péricles Souza Sobrinho fez. Aos 18 anos, ele enfrentou a distância entre Belém e Natal para competir nos prestigiados Jogos Universitários Br

14/10/2025

14/10/2025

Você já imaginou atravessar o Brasil para realizar um sonho? Foi exatamente isso que a família do jovem carateca Péricles Souza Sobrinho fez. Aos 18 anos, ele enfrentou a distância entre Belém e Natal para competir nos prestigiados Jogos Universitários Brasileiros (Jubs), onde deu um show ao conquistar a prata no kata individual. Este resultado foi apenas o começo, já que ele ainda tem pela frente a disputa do kumite na categoria até 67 quilos. "Claro que o primeiro lugar é o que a gente sempre quer, mas eu estou muito feliz com o resultado. Eu admito que eu dei o melhor, na final foi uma disputa de medalha muito boa", declarou Péricles, mostrando sua determinação indomável.

A presença e o apoio incondicional de sua mãe, Renata Siqueira Mendes, foram fundamentais nessa caminhada. Sabia que Péricles começou no caratê meio a contragosto? Ele admite que, aos 7 anos, não era exatamente fã do esporte, mas a persistência de Renata foi crucial: "Eu não gostava até fazer a minha primeira competição, e eu perdi a minha primeira competição. Eu falei: eu quero ganhar! E estou até hoje competindo". Esse espírito competitivo, aliado à concentração e disciplina adquiridos com o esporte, fez toda a diferença.

Qual o papel da família no sucesso de Péricles?

Renata, além de torcedora fiel, foi a incentivadora número um de Péricles, mesmo nos dias em que o esporte não parecia tão atraente para ele. A insistência na prática do caratê não apenas potencializou o talento de Péricles, mas também moldou seu caráter. “Ele sempre foi um menino muito elétrico. O caratê foi uma forma de trabalhar a concentração dele. E deu certo, porque, além da concentração, veio a questão da disciplina e da organização, o que é muito importante para o crescimento dele”, compartilha Renata, evidenciando a importância dos valores ensinados pelo esporte.

O que vem após a conquista da medalha de prata?

O foco agora está completamente voltado para a disputa do kumite, marcada para a próxima quinta-feira. No contexto do caratê, enquanto o kata exibe golpes contra oponentes imaginários, no kumite ocorre um embate direto entre dois karatecas. Péricles explica a diferença: "Querendo ou não o kata é uma luta imaginária, tudo depende de ti, não que o kumite não dependa, mas no kumite você às vezes pode ganhar por um erro do adversário, quem for mais rápido, o juiz decide normalmente". Esse cenário faz com que cada competição tenha sua própria dinâmica e emoção.

Quais são os planos futuros de Péricles?

Independente do resultado final no kumite, a experiência nos Jubs já deixou sua marca. Péricles está determinado a continuar sua carreira no caratê. "Estou gostando muito, tudo é muito organizado, as pessoas são muito receptivas, todo mundo é muito alegre, a estrutura é sem comentários, nível mundial, estou muito satisfeito", relatou, já fazendo planos para futuras edições dos Jogos. “Eu pretendo seguir carreira competindo, porque hoje em dia é o que amo fazer. Então todo ano eu pretendo vir para o Jubs até me formar”, planeja Péricles, sempre com o apoio carinhoso de sua família.



Com informações da Agência Brasil

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