O dólar comercial fechou em queda nesta terça-feira (26), cotado a R$ 5,70, influenciado por dados econômicos abaixo do esperado nos Estados Unidos e pela divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Enquanto isso, o Ibovespa avançou 0,57%, se aproximando do seu maior nível registrado em 2025.

O recuo da moeda americana foi impulsionado por sinais de desaceleração na economia dos EUA, que reforçaram as apostas de cortes nos juros por parte do Federal Reserve. Além disso, a ata do Copom trouxe uma sinalização de maior cautela do Banco Central brasileiro, o que favoreceu o real frente ao dólar.
No mercado internacional, os investidores reagiram a indicadores econômicos norte-americanos que mostraram fraqueza na confiança do consumidor e na atividade industrial. Esses dados aumentaram a percepção de que o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos está perto do fim.
O Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,57%, impulsionado principalmente pelos papéis de grandes bancos e empresas exportadoras, que se beneficiam da valorização do real. O índice se aproxima do patamar máximo alcançado em 2025, refletindo o otimismo dos investidores com o possível afrouxamento monetário global.
Analistas avaliam que o dólar pode seguir em trajetória de baixa caso os Estados Unidos confirmem uma postura mais dovish nas próximas reuniões do Fed. Por outro lado, a continuidade do ciclo de cortes na Selic dependerá da evolução da inflação e do cenário fiscal brasileiro.
Para a Bolsa, o ambiente de juros mais baixos tende a favorecer a renda variável, especialmente setores como construção civil, varejo e tecnologia.
Com a queda do dólar e o avanço do Ibovespa, o mercado financeiro brasileiro inicia a semana com otimismo moderado.
Com a colaboração da Agência Brasil.