Em um momento de tensões comerciais globais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu ao assinar um acordo comercial importante com a União Europeia. A cerimônia ocorreu na Escócia, com a presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Trump não hesitou em classificar este acordo como o maior já estabelecido até agora. Mas o que realmente significa esse novo tratado para ambos os lados?
A partir de 1º de agosto, o governo americano reduziu as tarifas de 30% para 15% sobre produtos europeus exportados para os Estados Unidos, mudando significativamente o cenário para diversas indústrias. Em troca, a União Europeia se comprometeu a uma compra de US$ 750 bilhões em energia americana e planeja investir mais de US$ 600 bilhões nos Estados Unidos. No entanto, as tarifas de 50% sobre aço e alumínio europeus foram mantidas, o que ainda desperta incertezas em algumas áreas.
Como o acordo impacta os produtos americanos e europeus?
Alguns produtos americanos passarão a ter tarifa zero ao exportar para o mercado europeu, facilitando os negócios e aumentando a competitividade. Apesar dessa vitória, produtos como aço e alumínio da Europa ainda enfrentam tarifas significativas, preservando algumas tensões.
Quais são as reações de outros países?
Aproxima-se o início da implementação das novas tarifas e outros países estão se movimentando. O Canadá, por exemplo, está em negociações intensas, pois o país pode ser alvo de uma tarifa de 35%. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, expressou que só assinará um acordo que realmente beneficie seu país.
E as conversas entre Estados Unidos e China, como estão?
As tensões comerciais entre Estados Unidos e China ainda são um foco de atenção. Com prazos apertados, como o dia 12 de agosto para um acordo, há riscos de taxas altíssimas voltarem a ser aplicadas sobre as exportações chinesas para os EUA. Um encontro recente na Suécia entre o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, tenta resolver essas disputas. Segundo a agência Reuters, é possível que uma trégua tarifária de 90 dias seja prorrogada para que as negociações avancem.
*Com informações da agência Reuters.
Com informações da Agência Brasil