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Mundo

Tarifaço de Trump deixa de fora aviões, minérios e suco de laranja

No dia 30 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma Ordem Executiva que elevou a tarifa de importação de produtos brasileiros para 50%. Embora a medida pareça impactante, há mais de 700 exceções, incluindo suco e polpa de laranj

30/07/2025

30/07/2025

No dia 30 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma Ordem Executiva que elevou a tarifa de importação de produtos brasileiros para 50%. Embora a medida pareça impactante, há mais de 700 exceções, incluindo suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, junto com seus motores e componentes.

No entanto, não foi um alívio total. Produtos significativos para a economia brasileira, como café, frutas e carnes, não foram incluídos nas exceções e, portanto, estarão sujeitos à nova tarifa de 50%. As taxas impostas serão efetivas a partir do dia 6 de agosto, como especificado no documento assinado por Trump. Entretanto, mercadorias que já estão a caminho dos Estados Unidos não serão afetadas.

O que está por trás da decisão de Trump?

Segundo a ordem, os Estados Unidos veem o Brasil como uma "ameaça incomum e extraordinária" à sua segurança nacional. Essa designação coloca o Brasil em uma posição delicada, comparável a países como Cuba, Venezuela e Irã, que enfrentam tensões significativas com Washington.

Quais são as implicações para o Brasil?

O impacto dessas novidades é profundo, especialmente para setores não cobertos pelas exceções. Produtos agrícolas importantes, que são carro-chefe das exportações brasileiras, terão que enfrentar desafios acrescidos para manter sua competividade nos EUA devido aos aumentos tarifários.

Há possibilidade de mudanças na lista de exceções?

Sim, Trump afirmou que a lista de exceções pode ser alterada se o Brasil colaborar em áreas de segurança nacional, economia e política externa, alinhando-se mais de perto com os interesses dos Estados Unidos. O presidente também alertou contra qualquer retaliação brasileira, ameaçando, neste caso, aumentar ainda mais as tarifas dos produtos brasileiros.

"Por exemplo, se o governo do Brasil retaliar aumentando as tarifas sobre as exportações dos Estados Unidos, aumentarei a alíquota ad valorem estabelecida nesta ordem em um montante correspondente", declarou Trump. Portanto, o cenário está repleto de incertezas, e a relação comercial entre os dois países segue em um caminho complicado.

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Com informações da Agência Brasil

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