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Mundo

Lula defende o programa Mais Médicos e critica sanções dos EUA

Na última quinta-feira, o presidente Lula veio a público expressar sua insatisfação com a decisão dos Estados Unidos de revogar os vistos de funcionários brasileiros que integraram o programa Mais Médicos, uma iniciativa que desde 2013 contou com a parcer

14/08/2025

14/08/2025

Na última quinta-feira, o presidente Lula veio a público expressar sua insatisfação com a decisão dos Estados Unidos de revogar os vistos de funcionários brasileiros que integraram o programa Mais Médicos, uma iniciativa que desde 2013 contou com a parceria com Cuba. O que está por trás dessa tensão diplomática e como o Mais Médicos se conecta com a história da colaboração internacional?

A medida foi anunciada pela voz de Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, e afetou diretamente Mozart Julio Tabosa Sales, responsável pela secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do ministério e atual coordenador-geral da COP 30. O presidente brasileiro, reforçando a importância do programa, recordou que o Mais Médicos surgiu para sanar as lacunas assistenciais no Brasil, que foram parcialmente reconfiguradas durante a gestão de Jair Bolsonaro e agora ampliadas sob seu novo governo.

Por que o Mais Médicos é alvo de tanta polêmica?

O programa Mais Médicos, criado para melhorar o atendimento em áreas carentes, sempre dividiu opiniões, especialmente pela inclusão de médicos cubanos por meio de uma cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde. Essa colaboração durou cinco anos, até 2018, e foi uma tentativa de aumentar a presença médica em regiões desassistidas do Brasil.

O que torna a cooperação cubana tão especial?

Desde os anos 1960, Cuba tem participado de programas de cooperação médica global. Aproximadamente 605 mil médicos cubanos prestaram serviços em 165 países, como Portugal, Ucrânia, Rússia, Espanha, Argélia e Chile. Essa tradição longa e respeitada sofreu com as tensões políticas e econômicas, principalmente devido ao persistente embargo econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha desde a Revolução de 1950.

Qual é o impacto das sanções americanas na cooperação médica?

As restrições impostas pelos Estados Unidos, intensificadas desde o governo de Donald Trump, buscam influenciar os países que aceitam profissionais de saúde cubanos, criando obstáculos para colaborações internacionais. Esse cenário, no entanto, não diminui a importância e a contribuição dos médicos cubanos para países em desenvolvimento, como ressaltado por Lula.

Essas questões refletem uma complexa rede de diplomacia e cooperação que o Mais Médicos representa e que ainda hoje ressoa na política externa brasileira e nas relações com potências como os Estados Unidos.



Com informações da Agência Brasil

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