Tensão no Oriente Médio: Nos últimos dias, o cenário em Gaza tem se tornado cada vez mais preocupante. Com o avanço das tropas israelenses sobre a Faixa de Gaza, houve um esforço significativo de mediação por parte do Catar e do Egito. Eles anunciaram que o grupo Hamas estaria disposto a um cessar-fogo de 60 dias e libertaria metade dos reféns em troca de prisioneiros palestinos. Em busca de um acordo para aliviar o sofrimento humanitário, o presidente do Egito, Abdel Fattah Al-Sisi, se encontrou com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman. Israel, no entanto, ainda não respondeu à proposta.
Ainda que negociações estejam em curso, a situação ao redor da fronteira de Gaza continua tensa. Soldados e tanques israelenses ocupam 75% da área, e há alertas de que uma expansão dessa ofensiva poderia ser perigosa para os reféns que permanecem nas mãos do Hamas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que o controle total de Gaza é uma condição para o fim da invasão, forçando muitos palestinos a se deslocarem do leste para a região sul da Faixa.
Os civis estão seguros em meio a este conflito?
Enquanto os líderes discutem as condições de um cessar-fogo, a população sente na pele os efeitos de um conflito que parece não ter fim. Em Israel, a população se mobiliza: milhares de israelenses tomaram as ruas para protestar contra as ações do governo de Netanyahu. Em várias cidades, os manifestantes pedem um cessar-fogo imediato e a libertação dos reféns. Em Jerusalém, a tensão cresceu quando manifestantes entraram em confronto com a polícia ao bloquear uma rodovia.
Como está a situação nos Estados Unidos?
Nos Estados Unidos, houve alta tensão em Nova Iorque quando a polícia bloqueou a Times Square após relatos de uma ameaça de bomba. Embora a polícia não tenha confirmada a ameaça específica, informaram que o fechamento fez parte de uma investigação. O local permaneceu fechado até as 13h no horário de Brasília, quando foi reaberto ao público.
O que está acontecendo no Congo?
A crise também persiste em outras partes do mundo. No Congo, as Forças Democráticas Aliadas (FDA), com apoio do Estado Islâmico, realizaram um ataque brutal nos territórios de Beni e Lubero. Este ataque resultou na morte de pelo menos 52 civis, incluindo mulheres e crianças. Tal violência foi uma retaliação pelas derrotas sofridas para o Exército do Congo e pelas forças de Uganda nos combates recentes contra a FDA. Apenas em julho, a FDA atacou uma igreja, tirando 38 vidas inocentes, conforme informações confirmadas pela ONU. Essa região é valiosa devido aos seus minerais, o que alimenta o conflito entre várias milícias.
Este artigo teve colaboração da Agência Reuters.
Com informações da Agência Brasil
