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Mundo

Líderes do Brics conversam sobre tarifaço e guerras em reunião virtual

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana de forma estratégica: na manhã desta segunda-feira (8), ele participa de uma importante reunião virtual com os líderes dos países membros do Brics. O objetivo é traçar caminhos em tempos de tensão com

08/09/2025

08/09/2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana de forma estratégica: na manhã desta segunda-feira (8), ele participa de uma importante reunião virtual com os líderes dos países membros do Brics. O objetivo é traçar caminhos em tempos de tensão comercial global, impulsionados pela política dos Estados Unidos de aumentar as tarifas sobre países parceiros. Dessa forma, esses líderes buscam soluções colaborativas para enfrentar os desafios econômicos atuais.

A cúpula, organizada sob a liderança do Brasil, que atualmente preside o bloco rotativo dos países emergentes, tem como foco coordenar estratégias multilateralistas. Esses movimentos são cada vez mais necessários diante das recentes atitudes dos EUA, que têm potencial de redirecionar as rotas do comércio global.

Como o Brics está reagindo às tarifas dos EUA?

Durante a reunião, será discutido o fortalecimento dos acordos comerciais, a utilização de moedas nacionais e alternativas de comércio, questões centrais para driblar os novos desafios tarifários impostos por Donald Trump. Tais medidas visam reverter a perda de competitividade dos EUA para a China nas últimas décadas. Analistas da Agência Brasil interpretam essas ações como uma espécie de chantagem política, com o intuito de enfraquecer o Brics, que é visto como uma ameaça à hegemonia dos Estados Unidos.

Quais temas estão em pauta além das tarifas?

Além das questões tarifárias, a cúpula abordará conflitos atuais, como as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza, além da reforma das instituições de governança global, reforçando a atuação do Brics no cenário internacional.

Outro ponto relevante será o convite que Lula formaliza aos líderes do bloco para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), marcada para novembro, em Belém. Este encontro é crucial para reforçar a pauta ambiental e unir nações em um objetivo comum.

Quem são os membros atuais do Brics?

Inicialmente composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China, e, posteriormente, pela África do Sul, o bloco hoje se expandiu e inclui também a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Essa diversidade confere ao Brics uma forte representatividade do chamado Sul Global, ampliando suas oportunidades de cooperação e desenvolvimento.

O que esperar após a reunião?

Após o encontro, a expectativa é que o governo brasileiro emita uma nota detalhando os principais assuntos tratados. Lula deve aproveitar para reforçar a defesa da soberania nacional e destacar a importância de ampliar e diversificar as relações comerciais com outros países do bloco.

A busca por saídas comuns e inovadoras é fundamental para que o Brics mantenha sua relevância e preserve um equilíbrio econômico global, em um cenário de constantes mudanças e incertezas.



Com informações da Agência Brasil

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