Nos bastidores políticos, o cenário tenso entre o Brasil e os Estados Unidos chama atenção. Enquanto os Estados Unidos, liderados por Donald Trump, direcionam sanções ao Brasil sob a justificativa de proteger a liberdade de expressão, Trump se vê envolvido em um furacão de críticas internas por ameaçar punir emissores de conteúdos que o criticam. O panorama internacional ganha novas camadas de complexidade, especialmente porque a mesma administração americana defende medidas rigorosas contra a violação da liberdade de expressão no exterior.
Ao retornar de uma viagem ao Reino Unido, Trump abordou jornalistas mencionando que a Comissão Federal de Comunicações (FCC) deveria reavaliar as licenças de radiodifusão daqueles que o criticam incansavelmente. Ele apontou que canais que promovem notícias contra sua administração talvez precisem ter suas autorizações revisadas.
Como a liberdade de expressão nos EUA está ameaçada?
O momento atual nos Estados Unidos é de intensa discussão sobre liberdade de expressão. Foi apenas um dia normal até que o universo midiático estremeceu quando Trump sugeriu que as licenças de emissoras críticas ao seu governo fossem reconsideradas. Segundo Trump, a decisão final está nas mãos de Brendan Carr, chefe da FCC. Em meio a esse turbilhão, surge a morte do militante Charlie Kirk, o que adiciona combustível a essa fogueira de tensões.
Pressão e consequências para apresentadores como Jimmy Kimmel
Outro episódio que causou tumulto foi a suspensão "indefinida" do programa do apresentador Jimmy Kimmel pela ABC, atribuído a pressões da Casa Branca. Kimmel, um crítico reconhecido de Trump, viveu uma reviravolta inesperada quando a própria FCC, através de Carr, instou emissoras afiliadas a "reagirem" às críticas. Para os que olham de fora, esse cenário parece revelar um ataque direcionado à liberdade de expressão.
Qual a reação da sociedade civil nos EUA?
A preocupação ecolhe os ânimos entre ativistas e políticos. A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) se manifestou enfaticamente, apontando o dedo às ações do governo Trump como um abuso de poder sem precedentes. De acordo com Christopher Anders, da Divisão de Democracia e Tecnologia da ACLU, a imprensa nacional está alterando suas abordagens em resposta a essa pressão, o que sinaliza uma grave ameaça à liberdade garantida pela Primeira Emenda.
Quais as implicações dessas ações para o Brasil?
Se nos Estados Unidos as críticas ao governo Trump ganham destaque, no Brasil a situação também não é menos complexa. Trump não só sanciona o Brasil, mas também considera o uso de "força militar" em defesa da liberdade de expressão no país. As sanções, que incluem uma taxação significativa sobre exportações brasileiras, são justificadas por alegações de violações no tocante à liberdade de expressão no país latino-americano.
O cenário se intensifica quando o governo Trump menciona perseguições a aliados de Bolsonaro, relacionados a planos para comprometer o processo eleitoral de 2022. Investigações revelam planos chocantes em que figuras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes poderiam ser alvos para salvaguardar interesses de poder.
Nesse palco internacional, ficamos com a vinculação entre liberdade de expressão e interesses políticos em voga. A inter-relação entre Brasil e Estados Unidos é, portanto, mais uma camada na complexa teia de diplomacia e poder global dos dias atuais.
Com informações da Agência Brasil