Num cenário de mudanças políticas globais e acordos econômicos, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Pedro Sánchez da Espanha se conectaram por telefone na última sexta-feira, dia 19. O motivo da conversa é a expectativa sobre a assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia, agendada para ser oficializada em dezembro, durante a Cúpula do Mercosul, em Brasília.
Com a atual guerra tarifária e os ataques ao sistema multilateral de comércio, o acordo ganha uma importância estratégica sem precedentes. Lula e Sánchez reafirmaram essa relevância, destacando o potencial de mudança que ele trará para ambas as regiões.
Qual a importância da cooperação Mercosul-UE?
A aproximação entre o Mercosul e a União Europeia representa um passo crucial no cenário econômico mundial. Para você, que pode estar perguntando o que isso muda no dia a dia, entenda que essa parceria pode influenciar mercados, tarifas e até o modo como produtos e serviços são comercializados entre as regiões.
O que discutiram Lula e Sánchez sobre a Palestina?
Durante seu encontro programado para ocorrer em Nova York, na Assembleia Geral das Nações Unidas, ambos líderes destacaram a urgência de uma solução pacífica para a questão palestina. Esta menção ganha força num contexto de tensões crescentes. Eles repudiaram as violações de direitos em Gaza e expressaram suas preocupações sobre a situação.
"Nesse sentido, repudiaram as graves violações do direito internacional humanitário em Gaza, como o deslocamento forçado da população e os planos de Israel de ocupação dos territórios palestinos", destacou o Planalto.
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Como o Catar entra nessa equação?
Na quinta-feira, 18, Lula teve um diálogo relevante com o Emir do Catar, Xeique Tamim Bin Hamad Al Thani. O presidente brasileiro manifestou solidariedade após o ataque aéreo em Doha por Israel. Isso reflete na atenção do Brasil às questões do Oriente Médio, especialmente sobre o conflito Israel-Hamas, onde defende a efetivação de um Estado palestino que conviva pacificamente com Israel.
O chamado à paz e reconhecimento dos direitos na região leva em conta a complexidade do conflito, mas enfatiza o papel do diálogo e das relações internacionais na busca por soluções viáveis.
Com informações da Agência Brasil