O presidente francês, Emmanuel Macron, deu um passo significativo ao reconhecer oficialmente o Estado da Palestina, em um movimento que ocorreu na véspera da Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova York. Esta decisão foi anunciada durante a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, organizada pela França em parceria com a Arábia Saudita.
Mas o que esse reconhecimento significa para o cenário político internacional? Durante o evento, o presidente brasileiro, Lula, destacou que o conflito entre Israel e Palestina simboliza os desafios enfrentados pelo multilateralismo global. Ele não poupou críticas à ineficácia da atuação da ONU no que diz respeito à resolução desse conflito, afirmando que o que acontece na Faixa de Gaza é verdadeiro "genocídio". Lula também condenou o uso da fome como ferramenta de guerra.
Por que vários países decidiram reconhecer o Estado da Palestina agora?
A decisão da França não foi isolada. Outros países como Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal também tomaram a mesma posição. Este movimento coordenado pode sinalizar uma nova fase de pressões diplomáticas para que ocorra uma solução pacífica e definitiva na região.
O que Netanyahu tem a dizer sobre isso?
Em resposta ao reconhecimento do Estado Palestino, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um vídeo declarando que não haverá um Estado Palestino. Segundo ele, essa criação seria vista como uma recompensa ao terrorismo, mostrando claramente a posição do seu governo em relação ao tema.
Qual é o papel do presidente Lula na ONU?
Lula está nos Estados Unidos não apenas como um expectador, mas para participar ativamente da 80ª Assembleia Geral da ONU, que começa nesta terça-feira. Seguindo a tradição, ele terá a responsabilidade de fazer o discurso inaugural no debate geral, oportunidade na qual poderá abordar diretamente questões como esta.
Com informações da Agência Brasil