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Mundo

Nada justifica o genocídio em curso em Gaza, diz Lula na ONU

Na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 23, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a questão palestina com firmeza. Lula destacou o conflito em Gaza como um exemplo claro do uso "desproporcional e

23/09/2025

23/09/2025

Na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 23, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a questão palestina com firmeza. Lula destacou o conflito em Gaza como um exemplo claro do uso "desproporcional e ilegal da força", afirmando que lá o mundo testemunha um cenário de genocídio, onde incontáveis mulheres e crianças inocentes estão soterradas sob os escombros.

“Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza. Ali, sob toneladas de escombros, estão enterradas dezenas de milhares de mulheres e crianças inocentes."

Segundo Lula, o conflito não apenas fere vidas, mas também compromete o direito internacional humanitário e põe em xeque a ideia de uma ética ocidental superior. Ele criticou a cumplicidade daqueles que, embora possam, não agem para evitar o massacre e pontuou como a fome e o deslocamento forçado são usados como ferramentas de guerra.

O presidente também expressou seu respeito aos judeus, dentro e fora de Israel, que se opõem a essa punição coletiva e reiterou que a única solução para o povo palestino é a formação de um Estado independente que conviva de maneira integrada na comunidade internacional. Essa proposta já foi respaldada por mais de 150 membros da ONU, mas esbarra em um veto isolado.

Como Lula vê a situação na Ucrânia?

Na mesma ocasião, o presidente brasileiro compartilhou sua perspectiva sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, posicionando-se contra soluções militares. Ele mencionou um recente encontro no Alasca que trouxe esperança de negociações, destacando a importância de considerar as preocupações de segurança legítimas de todas as partes envolvidas.

Lula enxerga na Iniciativa Africana e no grupo "Amigos da Paz", com participação de Brasil e China, uma oportunidade para promover o diálogo e alcançar soluções pacíficas e realistas.

Diante desse cenário internacional complexo, Lula reforça a necessidade de um debate global mais equilibrado e humano, reconhecendo o papel das nações em buscar a paz através do diálogo. Sua fala buscou não apenas apontar culpados, mas também abrir caminho para a construção conjunta de soluções duradouras e justas.



Com informações da Agência Brasil

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