Na última terça-feira, 23 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve a importante tarefa de discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Como de costume, o Brasil é o primeiro país a falar no evento, que, cada ano, aborda questões fundamentais que impactam o cenário global. Este é um marco especial, uma vez que a Assembleia Geral se aproxima de suas 80 edições em 2025.
Durante seu discurso, Lula não se esquivou de assuntos críticos, abordando desde as sanções dos Estados Unidos até o genocídio em Gaza. Contudo, além da política internacional, ele também trouxe à luz temas como mudanças climáticas e a regulação das big techs, deixando claro que a democracia e o desenvolvimento são seus pilares.
O que Lula trouxe de novo para a Assembleia da ONU?
O discurso foi uma mescla de alerta e esperança. Enquanto discorria sobre ameaças à democracia, Lula chamou a atenção para tempos difíceis, onde o "autoritarismo floresce". Você pode se perguntar: como isso nos afeta no dia a dia? O presidente ressaltou que o fortalecimento das instituições e a defesa dos princípios democráticos são indispensáveis para o desenvolvimento de um país.
Como o Brasil está enfrentando desafios globais?
Lula não deixou dúvidas sobre a posição do Brasil no cenário internacional. Ele destacou as conquistas recentes, como a saída do país do Mapa da Fome, e enfatizou a importância de um crescimento econômico sustentável. Ele mencionou a campanha contra a fome e a pobreza, alicerçada na Aliança Global, instigando uma reflexão sobre prioridades internacionais: diminuir os gastos com guerras e aumentar o investimento em desenvolvimento.
Qual foi a postura de Lula em relação às regulações tecnológicas?
A evolução digital entrou em pauta como uma faca de dois gumes. Enquanto destacou os benefícios das plataformas digitais, Lula não esqueceu dos riscos, como a disseminação de desinformação e intolerância. Defendeu regulações mais rígidas para proteger os mais vulneráveis, argumentando que monitorar e regular não se trata de limitar a liberdade, mas de assegurar que o ambiente virtual não se torne uma "terra sem lei".
Quais foram os destaques sobre a América Latina e questões de segurança?
Lula reafirmou a visão do Brasil de uma América Latina como zona de paz. Ressaltou a necessidade de não equiparar a criminalidade com o terrorismo, defendendo o diálogo e a cooperação para lidar com questões como tráfico de drogas e violência. Lula destacou o potencial destrutivo do uso de força letal fora de contextos armados, lembrando os danos muitas vezes maiores que possíveis intervenções militares poderiam causar.
Quais são as expectativas para o combate à crise climática?
Sobre o clima, Lula apontou para a urgência de ações e compromissos concretos. Ele vê a COP30, marcada para ocorrer em Belém, como uma oportunidade para um ajuste de rota global, abordando diretamente a crise climática. Lula impulsionou uma reflexão sobre as responsabilidades distintas entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento, propondo uma mudança na abordagem da ONU para dar mais ênfase às mudanças climáticas.
Coragem, comprometimento e um olhar para a equidade foram as diretrizes transmitidas por Lula nessa ocasião crucial. Ele finalizou com uma mensagem de esperança, reiterando que "Que Deus nos abençoe a todos", apostando num futuro de escolhas que valorizem a paz, o desenvolvimento sustentável e o respeito pela diversidade.
Com informações da Agência Brasil