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Mundo

Na ONU, Trump justifica tarifaço ao Brasil e critica "agenda verde"

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontraram pela primeira vez presencialmente desde que Trump havia anunciado um tarifaço sobre produtos brasileiros. Este encontro aconteceu após L

23/09/2025

23/09/2025

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontraram pela primeira vez presencialmente desde que Trump havia anunciado um tarifaço sobre produtos brasileiros. Este encontro aconteceu após Lula abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas, onde ambos tiveram a oportunidade de trocar algumas palavras antes de Trump discursar para mais de 150 chefes de Estado e de Governo em Nova Iorque, na terça-feira (23).

A ocasião marcou não só uma breve conversa entre os líderes, mas também discursos contrastantes. Enquanto Lula defendeu uma agenda multilateral em seus 15 minutos de fala, Trump falou por quase uma hora, chegando a relatar o encontro com Lula. Ele descreveu o brasileiro como um "homem muito legal" e afirmou que se abraçaram, planejando um novo encontro na semana seguinte, embora não tenha dado detalhes sobre esta futura conversa.

O que foi discutido entre Lula e Trump?

Trump aproveitou o momento no palco da ONU para explicar por que o Brasil estava enfrentando o tarifaço, citando problemas de "corrupção judicial", "censura e repressão", além de perseguição política em suas palavras. Seu discurso, no entanto, não se ateve apenas às relações com o Brasil, abrangendo uma série de temas globais e locais.

Quais outros temas marcaram o discurso de Trump?

Trump destacou suas ações para encerrar diversas guerras, mencionando conflitos no Camboja, Tailândia, Paquistão, Índia, Armênia e Azerbaijão. Em tom crítico, ele pontuou que a ONU não ajudou nesses esforços, e ainda acusou a organização de financiar imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Ele afirmou que nos últimos quatro meses, não houve imigração ilegal no país, alegando que a entrada de estrangeiros "destrói" nações ao trazer "costumes, religiões, com tudo diferente".

Como Trump abordou questões do Oriente Médio e Ásia?

Em seu discurso, Trump mencionou o Irã, descrevendo-o como um "patrocinador do terror", e relembrou os ataques às instalações nucleares iranianas. Ele também se posicionou contra o reconhecimento do Estado da Palestina, que aliados europeus haviam confirmado na semana anterior, chamando tal ação de "recompensa" pelos ataques do Hamas em 2023.

Qual foi a abordagem de Trump em relação à Ucrânia?

Em relação à guerra na Ucrânia, Trump confessou que esperava uma resolução mais fácil devido ao seu "bom relacionamento" com Vladimir Putin. Contudo, ele não poupou críticas à China e à Índia por continuarem comprando petróleo russo, potencialmente enfraquecendo as sanções ocidentais.

Críticas à política interna dos Estados Unidos

Por fim, Trump dedicou uma parte significativa de seu discurso à crítica da "agenda verde" mundial e à oposição ao ex-presidente Joe Biden. Ele contrastou suas próprias políticas com as da gestão Biden, mencionando o democrata em pelo menos seis ocasiões para destacar diferenças em suas medidas administrativas.



Com informações da Agência Brasil

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