Um encontro inesperado pode mudar o rumo das relações entre Brasil e Estados Unidos. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, trocaram rápidas palavras na sede das Nações Unidas, em Nova York, e marcaram uma conversa para a próxima semana. O convite partiu de Trump, e Lula aceitou de prontidão, deixando os assessores de ambos os lados responsáveis por organizar esse futuro diálogo.
Como foi o encontro entre Lula e Trump na ONU?
No icônico prédio da ONU, onde ambos os líderes participavam da 80ª Assembleia Geral, a cena se deu de maneira informal e não programada. A interação entre Lula e Trump foi rápida, mas suficientemente amistosa para agendar uma nova conversa, que ainda não tem formato definido – pode ser pessoalmente ou por telefone.
O que Trump disse sobre a conversa com Lula?
Durante seu discurso na Assembleia Geral, Trump revelou ao público sua intenção de se encontrar com Lula novamente. Ele descreveu o breve encontro como cheio de química e demonstrou otimismo sobre a colaboração futura. "Eu gosto dele e ele gosta de mim”, afirmou Trump. “Gosto de fazer negócios com pessoas de quem eu gosto. Foi uma boa química, um bom sinal", ressaltou o presidente estadunidense.
Qual é o impacto das tensões diplomáticas entre Brasil e EUA?
As declarações de Trump ganham uma dimensão ainda mais interessante diante da atual crise diplomática entre os dois países. Desde julho, os Estados Unidos vêm pressionando o Brasil com tarifas de importação e sanções comerciais. Apesar desse cenário conturbado, Trump deu indícios de acreditarem em um potencial positivo na relação entre as nações, desde que trabalhem juntos.
Como Lula reagiu às sanções dos EUA?
A postura de Lula, por sua vez, ficou evidente durante seu próprio discurso de abertura na Assembleia. Sem citar diretamente Trump, ele criticou as "sanções arbitrárias e unilaterais" impostas pelos Estados Unidos e levantou reflexões sobre o autoritarismo crescente e os desafios ao multilateralismo. "A autoridade desta organização [ONU] está em xeque", advertiu Lula, frisando a importância de reverter a desordem internacional atual.
Com informações da Agência Brasil