O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, em um comunicado na Assembleia Geral da ONU, satisfação pelo sucesso de sua missão diplomática. O evento teve um ponto alto na interação cordial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelando a possibilidade de um relacionamento mais colaborativo entre as duas nações. "Aquilo que parecia impossível, deixou de ser impossível e aconteceu. Eu fiquei feliz quando Trump disse que pintou uma química boa entre nós", afirmou Lula em coletiva de imprensa, diretamente de Nova York.
O que muda nas relações entre Brasil e Estados Unidos?
Durante a coletiva, Lula destacou a importância de um relacionamento harmonioso entre Brasil e Estados Unidos, citando interesses mútuos em áreas como empresarial, industrial e tecnológica. Segundo o presidente, há muito a ser discutido em prol da garantia da paz mundial. "Eu torço para que dê certo. Brasil e Estados Unidos são as duas maiores democracias do continente", enfatizou Lula, mostrando otimismo com a abertura ao diálogo proposto por Trump.
Como a COP30 pode impactar o futuro do clima?
A COP30, marcada para novembro em Belém, é vista por Lula como a "COP da verdade", onde o comprometimento global com as mudanças climáticas será colocado em evidência. O presidente reforçou a importância da presença de líderes globais para ouvir cientistas e tomar decisões informadas. "Vamos ter que colocar alguns cientistas para falar com os chefes de Estado", declarou.
O que o futuro reserva para a ONU?
Defendendo uma reformulação profunda na estrutura da ONU, Lula criticou a obsolescência da organização frente aos desafios atuais. Ele ressaltou a necessidade de terminar com o direito de veto e de garantir que todas as nações cumpram as decisões relacionadas ao clima. "A fotografia de 2025 do mundo não é mais a de 1945, os países evoluíram, a humanidade evoluiu", argumentou.
Por que falar de paz é tão urgente?
Em tempos de grande instabilidade global, Lula criticou duramente o investimento contínuo em armamentos e conflitos, como os da Rússia e Ucrânia e os enfrentamentos em Gaza. Ele advogou pela aplicação de recursos em favor da erradicação da fome e pela promoção de um mundo mais pacífico. "Não consigo entender porque o mundo quer destruir quando precisamos construir", pontuou, convidando líderes a reavaliar prioridades.
Com informações da Agência Brasil
