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Mundo

Documentário sobre reformas econômicas na Argentina estreia hoje

Você sabia que um novo documentário sobre a Argentina estreou? "Vai para a Argentina, Carajo!", produzido pelo Instituto Conhecimento Liberta (ICL), chegou aos nossos olhos nesta quinta-feira (9). Este documentário, gravado em agosto, explora o fenômeno p

09/10/2025

09/10/2025

Você sabia que um novo documentário sobre a Argentina estreou? "Vai para a Argentina, Carajo!", produzido pelo Instituto Conhecimento Liberta (ICL), chegou aos nossos olhos nesta quinta-feira (9). Este documentário, gravado em agosto, explora o fenômeno por trás da popularidade de Javier Milei, revelando sua conexão com a mídia e setores tradicionais da economia, embora ele seja considerado um político disruptivo.

Se você tem curiosidade sobre o chamado "milagre argentino", este é um convite para embarcar nessa viagem com Eduardo Moreira, o narrador do filme, e Juliana Baroni, que dirige a produção ao lado do argentino Fabián Restivo. O trio visitou Buenos Aires, ouvindo tanto críticos quanto apoiadores do grupo político que ocupa a Casa Rosada, além de conversar com pessoas do centro financeiro até os bairros periféricos.

O que é revelado sobre os custos sociais na Argentina?

Você vai se deparar com uma dura realidade: os custos do arrocho fiscal e os cortes abruptos no financiamento de áreas essenciais como Cultura, Direitos Humanos, Educação, Ciência e Assistência Social são exibidos sem rodeios no documentário. Juliana Baroni, em entrevista à Agência Brasil, destaca: "A gente mostra o que encontrou. Acho que as pessoas gostam muito dessa linguagem crua mesmo, isso aproxima porque é verdadeiro".

Como foi feita a produção deste documentário?

Para capturar essa proximidade e verdade, grande parte das cenas filmadas em terras argentinas foi registrada com celulares, um resultado da ausência de financiamento externo. "Nossa falta de recurso virou estética. Isso aproxima as pessoas, porque elas se sentem viajando com a gente", diz Baroni, sublinhando a autenticidade do projeto.

O documentário vai além e incorpora artes criadas por inteligência artificial e vídeos das redes sociais que trazem discursos de Milei e protestos contrários a ele. As ruas argentinas têm testemunhado protestos contra a condução econômica de Milei, uma cena que se repete, especialmente às quartas-feiras.

Qual é o tamanho desses protestos?

Um dos maiores desses protestos acontece anualmente em conjunto com o coletivo das Mães da Praça de Maio, onde, neste ano, segundo Restivo, a participação chegou a impressionantes 800 mil pessoas. As queixas são constantes: são contra os cortes nos serviços de assistência pública, nas aposentadorias e pela defesa de investimentos em universidades públicas e órgãos de fomento.

Qual é a análise de Juliana Baroni sobre os protestos argentinos?

"Acho que é o que eles têm de melhor, esse poder de mobilização, e é uma coisa que a gente precisa retomar", reflete Baroni. Ela nos convida a refletir sobre o exemplo cultural de mobilização dos argentinos, sugerindo que esta pode ser uma inspiração valiosa também para nós, brasileiros.

Quais são os desafios de divulgação do filme?

O caminho até o público não foi fácil. Durante uma sessão em São Paulo, Moreira destacou as dificuldades enfrentadas na divulgação. Plataformas como Facebook e YouTube estavam derrubando anúncios críticos a Milei. Giácomo Oliveira, diretor de marketing do ICL, mencionou que, mesmo cumprindo estratégias de divulgação que eram sucesso em outros eventos, o bloqueio foi um desafio inédito para eles.

Para superar essas barreiras, a solução encontrada foi confiar nas redes de colaboradores e seguidores fiéis do ICL, garantindo que pelo menos 50 mil pessoas acompanhassem a estreia. E o melhor? O documentário está disponível gratuitamente no canal oficial do ICL no YouTube, pronto para ser acessado por quem tiver interesse em compreender mais sobre essa complexa realidade argentina.



Com informações da Agência Brasil

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