Em uma semana movimentada na política internacional, está marcada para esta quinta-feira (16) uma importante reunião de negociação entre o Brasil e os Estados Unidos, em Washington. Se você quer entender o que está em jogo, continue lendo! Os dois países estão prestes a discutir a sobretaxa imposta a produtos brasileiros, uma medida que tem feito barulho desde sua implementação.
Nesta ocasião, o encontro será protagonizado pelo chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. A confirmação veio diretamente do presidente Lula, durante uma fala em comemoração ao Dia do Professor, no Rio de Janeiro. Lula também mencionou a ligação com o presidente dos Estados Unidos na semana passada, sinalizando a importância deste diálogo bilateral.
Por que essa reunião é tão crucial para o Brasil?
Desde o início de agosto, uma tarifa adicional de 40% alcança produtos importantes exportados pelo Brasil, como café, frutas e carnes. Esta medida, além de impactar as exportações brasileiras, está sendo alvo de críticas por parte do governo brasileiro, que busca reverter a situação evidenciando os prejuízos também ao mercado norte-americano.
Como foi definida a pauta do encontro entre os países?
A reunião foi acertada em uma ligação entre os presidentes Lula e Trump. Em tom descontraído, Lula mencionou ter começado a conversa sem cerimônia: "Eu queria estabelecer uma conversa sem liturgia. Significa que eu sou 8 meses mais velho do que você. Então vamos nos tratar de você, sem liturgia." Parece que a "boa química" com Trump, citada por Lula na ONU, poderá ajudar nas negociações.
Quais são os argumentos brasileiros para negociar?
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista recente, expressou otimismo em relação ao potencial de convencimento que o Brasil pode ter. "O Brasil vai oferecer os melhores argumentos econômicos para retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais." Ele ressalta que a medida está encarecendo produtos nos Estados Unidos, um ponto chave que pode virar o jogo a favor do Brasil.
Com essa movimentação diplomática, espera-se uma resolução que atenue os prejuízos do setor exportador brasileiro. Vamos ver o que as negociações trarão de impacto para ambos os lados nos próximos dias.
Com informações da Agência Brasil
