O clima voltou a esquentar na Faixa de Gaza neste domingo, quando Israel interrompeu de forma abrupta a entrada de ajuda humanitária e lançou uma série poderosa de ataques aéreos. Esse movimento coloca em risco o cessar-fogo intermediado pelos Estados Unidos e aumenta a tensão na região. A pergunta que fica é: até quando essa instabilidade vai perdurar?
De acordo com relatos de autoridades locais, os bombardeios de Israel resultaram em ao menos 18 mortes, incluindo a de uma mulher. O exército israelense justificou a ação, dizendo que seu alvo eram locais estratégicos do Hamas, como depósitos de armas e militantes. Uma nova escalada de violência está prestes a acontecer?
Por que Israel interrompeu a ajuda humanitária para Gaza?
Israel argumenta que a interrupção se deu devido a uma suposta violação do cessar-fogo por parte do Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou uma resposta firme por parte dos militares, após um ataque que teria ocorrido na cidade de Rafah. Para Netanyahu, essa seria uma forma de retomar o controle da situação.
O que o Hamas diz sobre as acusações?
Por outro lado, o Hamas manteve a posição de que está comprometido com o cessar-fogo. Segundo comunicado do grupo, as ações de Israel são uma violação do acordo e servem como "desculpa para seus crimes". A quem você acredita nessa tensão crescente?
Qual é o custo humano desta guerra?
Nos dois anos de conflito, os números são alarmantes: mais de 67 mil palestinos mortos e 170 mil feridos na Faixa de Gaza. Do lado israelense, contabilizam-se 1.665 mortos e 1.200 feridos. As vidas perdidas e as famílias destruídas são um lembrete constante da cruel realidade que ambos os lados enfrentam diariamente.
Israel enfrenta acusações internacionais?
O governo israelense também lida com um processo na Corte Internacional de Justiça em Haia, onde é acusado de genocídio em Gaza. Israel nega firmemente essas acusações, ampliando ainda mais o impasse diplomático e a pressão internacional.
*Com informações de agências de notícias.
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Com informações da Agência Brasil