Você sabia que em 29 de outubro celebramos o Dia Nacional e Mundial da Psoríase? Essa data é essencial para conscientizar sobre uma condição que vai além da estética. A psoríase é uma inflamação crônica que se manifesta na pele, mas que impacta o corpo de formas que podem surpreender, exigindo atenção médica contínua. Muitas vezes, quem a observa apenas na superfície não imagina os riscos além das manchas: estamos falando de uma doença que afeta o sistema imunológico e pode conduzir a graves problemas de saúde.
O dermatologista Dr. Daniel Cassiano, diretor da SBD-RESP, destaca que a psoríase está ligada a várias complicações, como doenças cardiovasculares e metabólicas, além de sua influência no bem-estar mental. Quer entender melhor esse quadro e descobrir como lidar com a condição? Vamos explorar como a inflamação sistêmica por trás disso tudo pode ser o ponto-chave.
Como a inflamação sistêmica afeta a psoríase?
A inflamação sistêmica é um dos principais motores por trás dos sintomas da psoríase, com suas manifestações cutâneas mais comuns sendo lesões, descamações e vermelhidão. O processo é acionado quando as células imunes inflamam os queratinócitos, resultando em uma rápida proliferação e a formação das conhecidas crostas. Como isso afeta a sua saúde? Vamos seguir adiante para entender.
Por que a psoríase não é apenas sobre a pele?
As lesões causadas pela psoríase usualmente aparecem próximas às articulações, mas engana-se quem pensa que é só aí que mora o problema. Cerca de 20% dos casos estão associados à artrite psoriática, causando inchaço e até deformidades permanentes nas articulações. Interessado em saber como isso pode evoluir e quais outras partes do corpo são afetadas? Continue a leitura!
Quais os impactos da psoríase na saúde?
Quando a inflamação se alastra pela corrente sanguínea, as complicações aparecem. Essas células não somente causam lesões na pele, mas também podem gerar artrite psoriática e afetar os vasos sanguíneos, aumentando riscos de trombose e, por consequência, doenças cardíacas e AVCs. O Dr. Cassiano menciona ainda como a condição acelera a síndrome metabólica, elevando as chances de diabetes tipo 2. Está surpreso? A seguir mais detalhes de como a obesidade exacerba esses sintomas.
Como diminuir o risco de comorbidades na psoríase?
Tratar a psoríase é crucial, sobretudo para prevenir outros males. Dr. Cassiano sugere começarmos por um tratamento cuidadoso com medicamentos imunobiológicos, que ajudam a controlar a inflamação e reduzem chances de doenças cardíacas. Além disso, medidas simples, como seguir uma dieta balanceada, manter o peso adequado e evitar fumar e beber, são passos fundamentais para reduzir a inflamação e as comorbidades.
Além disso, o monitoramento constante da saúde por um dermatologista é fundamental. Avaliações anuais detalhadas ajudam a rastrear e minimizar os riscos de complicações associadas à doença. Por isso, a psoríase pode não ter cura, mas, com um manejo adequado, leva-se a um convívio saudável e uma melhor qualidade de vida. Falemos sobre um novo caminho rumo ao bem-estar!
Por Maria Paula Amoroso
Redação EdiCase