A Confederação Nacional da Indústria (CNI) segue otimista quanto ao futuro da economia brasileira, mantendo suas previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, mesmo com os desafios impostos por novas tarifas dos Estados Unidos. Esta expectativa é um alívio em meio a um cenário que pode parecer desafiador à primeira vista.
Os detalhes desse otimismo foram divulgados no Informe Conjuntural do 2º trimestre pela CNI, destacando as áreas da economia que impulsionarão esse crescimento. Vamos explorar como cada setor está projetado para enfrentar e até prosperar diante desses desafios.
Como será o desempenho da indústria e da agropecuária em 2025?
A CNI ajustou suas expectativas para a indústria e agropecuária, refletindo a atual dinâmica econômica. A previsão de crescimento da indústria foi reduzida de 2% para 1,7%, enquanto a agropecuária teve um ajuste positivo, subindo de 5,5% para 7,9%. De acordo com a CNI, "o setor [da agropecuária], somado a um mercado de trabalho aquecido, deve sustentar o crescimento de 2,3% do PIB, mesmo em meio ao aumento das tarifas americanas sobre as exportações brasileiras". É um contraste que aponta para a resiliência da agropecuária frente às adversidades.
A indústria de transformação, construção e extrativista estão preparadas?
O informe da CNI aponta que fatores como juros altos e aumento das importações vão desafiar a indústria de transformação, com projeção de crescimento revisada para 1,5%. No entanto, a indústria da construção deve continuar forte, amparada por projetos em andamento, incluindo um aumento nos lançamentos do programa Minha Casa, Minha Vida em 31,7% no primeiro trimestre. A expectativa para a indústria extrativa também é positiva, com um aumento previsto de 2%, incentivado pela crescente produção de petróleo.
O que esperar da massa de rendimento dos trabalhadores?
A previsão para o mercado de trabalho também traz boas notícias, com uma expectativa de crescimento de 1,5% no número de pessoas ocupadas para 2025, superando projeções anteriores. Além disso, a massa de rendimento real deve apresentar um avanço de 5,5% e a taxa de desocupação deve cair para um nível histórico de 6%. Estes são sinais de um mercado de trabalho se fortalecendo, mesmo diante dos desafios.
Essas previsões da CNI refletem uma visão otimista e estrategicamente focada nos setores com maior potencial de adaptação e crescimento, revelando um panorama econômico diversificado e resiliente.
Com informações da Agência Brasil