Imagine estar em Quito, no lendário Estádio Casa Blanca, assistindo a uma das finais de Copa América Feminina mais emocionantes da história. O Brasil, com sua tradição e talento, enfrentou uma Colômbia destemida e cheia de garra. No fim, após um empate de 4 a 4 e uma série de cobranças de pênaltis de arrepiar, as brasileiras ergueram o troféu pela nona vez em dez edições do torneio. Sim, é a nossa hegemonia em campo sul-americano!
Mas quem brilhou nessa vitória? A craque Marta, claro, sempre imprevisível e genial. E também Lorena, a goleira heroica, que parou as investidas adversárias nos momentos mais críticos. Esta é a essência do futebol: paixão, surpresa e coração na ponta da chuteira.
Como foi a participação de Linda Caicedo e o impacto inicial?
O talento jovem ganhou destaque desde o início. Linda Caicedo, estrela do Real Madrid, mostrou seu potencial logo aos 24 minutos. Aproveitou uma brecha, passando por Izquierdo e Mayra Ramírez, e abriu o placar para a Colômbia. Mostrou que a defesa brasileira precisava de atenção redobrada.
Qual foi o papel das substituições estratégicas de Arthur Elias?
Com o jogo se complicando, Arthur Elias precisou agir. Fez três substituições ainda no primeiro tempo, alterando a dinâmica do time. A mudança estratégica deu frutos: no tempo extra, com auxílio do VAR, conquistamos um pênalti. Angelina manteve a calma e empatou a partida aos 53 minutos, renovando as esperanças brasileiras.
E a reviravolta do Brasil, como ocorreu?
Pois é, o jogo virou-nos favor à medida que avançávamos. Contudo, um desacerto fez Tarciane marcar contra, recolocando a Colômbia na frente. Mas Amanda Gutierres, sem permitir que a moral do time caísse, trouxe-nos de volta ao empate com um golaço aos 34 minutos. Estava tudo em aberto novamente.
Como a rainha Marta brilhou novamente?
Marta, a rainha dos gramados, não decepcionou. Nos acréscimos, quando a tensão já cortava o ar, ela pegou um rebote e com um chute certeiro fez 3 a 3, mostrando porque é considerada a melhor de todos os tempos. Mais tarde, na prorrogação, a camisa 10 voltou a balançar as redes, virando o jogo, mas a Colômbia empatou mais uma vez em um emocionante tiro livre, levando a decisão para os pênaltis com um placar de 4 a 4.
Qual foi o desfecho dessa emocionante disputa por pênaltis?
Na cobrança de pênaltis, cada chute era um teste para os nervos. Angelina perdeu a primeira para o Brasil, mas nossa adversária Paví também desperdiçou. Foi quando Lorena, estrela em defesa, brilhou, defendendo uma cobrança de Leicy Santos, permitindo que o Brasil mantivesse a esperança. Quando Marta teve a chance de encerrar com chave de ouro, o destino reservou mais emoção: vide a grande defesa da goleira colombiana Kathe Tapia.
A decisão estendeu-se até as cobranças alternadas, e a cena que se desenhou foi digna de cinema: Carabalí, que havia cedido um pênalti antes, teve seu chute defendido por Lorena. A goleira do Brasil selou a vitória eterna nos créditos finais dessa final eletrizante, garantindo o nono título da nossa Seleção. Viva o futebol feminino brasileiro!
Com informações da Agência Brasil