No último domingo (24), a seleção brasileira de rugby feminino protagonizou um momento histórico ao disputar sua primeira partida em uma Copa do Mundo. Em campo no estádio Franklin’s Gardens, em Northampton, Inglaterra, as Yaras enfrentaram um desafio monumental contra a África do Sul, saindo derrotadas por 66 a 6. Contudo, o resultado do placar ficou em segundo plano frente à importância deste marco na história do esporte brasileiro.
A capitã da seleção, Eshyllen Coimbra, expressou o espírito de superação e orgulho após a partida: “É uma honra estar aqui. Temos 100% de certeza de que saímos daqui orgulhosas por termos dado tudo de nós. Sabíamos que não seria um jogo fácil, mas lutamos até o final e demos o nosso melhor”. Essa declaração revela a determinação e o orgulho que cercaram este evento.
Como a equipe lidou com a pressão de uma estreia mundial?
Não é fácil encarar a diferença de nível técnica que uma estreia em Copa do Mundo impõe, principalmente contra uma equipe tão forte como a África do Sul. Como explicou o técnico uruguaio da seleção brasileira, Emiliano Caffera: "O placar não é o que estávamos buscando, mas as jogadoras deram tudo que podiam. Elas precisam de mais jogos deste nível para evoluir, é a única opção. Não é fácil estar sempre se defendendo, já que ficam pouco com a posse de bola e acabam tendo um desgaste maior."
Qual é o próximo desafio para as Yaras?
Após essa intensa estreia, o Brasil já se prepara para seu próximo confronto. As Yaras voltam ao campo no próximo domingo (31) para enfrentar a equipe da França. É um outro grande desafio para uma equipe que busca não só participar, mas se consolidar e evoluir no cenário mundial do rugby feminino.
Com informações da Agência Brasil
