Imaginemos o cenário: Tóquio, véspera de uma partida emocionante entre as seleções do Brasil e do Japão. Não é apenas um jogo, mas um laboratório tático para a equipe brasileira de olho na Copa do Mundo de 2026. O técnico italiano Carlo Ancelotti, com toda sua experiência, encara essa preparação como uma oportunidade de experimentação, buscando extrair o melhor de seus jogadores em diferentes sistemas de jogo.
Durante uma entrevista coletiva, Ancelotti destacou a importância de continuar essa fase de testes e adaptações. "Os jogadores que estão aqui estão com motivação e têm que pensar que podem jogar. Um pouco de concorrência no time é bom para a motivação de cada jogador. Ter um time bem definido para a Copa do Mundo, isso é óbvio, mas acho que nesse momento avaliar como trabalham diferentes sistemas é uma boa solução," afirmou ele.
Qual é o contexto do próximo jogo da seleção brasileira?
A seleção enfrenta o Japão às 7h30 da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira, no Estádio de Tóquio. Ancelotti planeja testar um novo esquema tático, passando do usual 4-2-4 para um 4-3-3 mais dinâmico. Os jogadores escalados para essa formação inicial são:
- Goleiro: Hugo Souza
- Defensores: Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto
- Meio-campistas: Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá
- Atacantes: Luiz Henrique, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli
Onde está o foco da seleção sob o comando de Ancelotti?
Centrada na combinação de talento individual e comprometimento coletivo, a seleção busca não apenas o controle da bola, mas também brilhar em aspectos sem ela. Para Ancelotti, "a seleção brasileira quer jogar um futebol bonito, e eu creio que pode jogar um futebol bonito sim. Mas é preciso ter em conta o que se entende por um futebol bonito. O futebol bonito é, obviamente, a qualidade individual que todo jogador do Brasil tem. Mas o compromisso coletivo também é jogo bonito."
Como Ancelotti está redefinindo o conceito de futebol bonito na seleção brasileira?
É uma abordagem abrangente que valoriza tanto as habilidades individuais quanto o espírito de equipe. "Jogo bonito não é apenas com bola. Jogo bonito também é sem a bola, porque é um aspecto muito importante do jogo," concluiu Ancelotti. Esse foco criativo e estratégico aparece na decisão de variar táticas de modo a alinhar as características únicas dos jogadores com o momento de cada partida.
Diante dos desafios e oportunidades que a preparação para a Copa do Mundo oferece, cada jogo é crucial, cada teste é uma chance de refinar e solidificar a identidade de um time que possui o potencial de encantar e prosperar.
Com informações da Agência Brasil