Em meio a um cenário tenso no Oriente Médio, quatro brasileiros estão no centro das atenções após serem presos por autoridades israelenses ao tentarem entrar na Faixa de Gaza por meio de uma flotilha humanitária. Desafiando a política de Israel, esses ativistas decidiram encarar uma greve de fome em protesto contra a retenção de medicamentos essenciais.
Muitos se perguntam como essa história vai se desenrolar para Thiago Ávila e seus compatriotas. Segundo Lara Souza, esposa de Thiago, a situação é crítica. Thiago, junto com três outros brasileiros, iniciou uma greve de fome e água, exigindo a devolução dos medicamentos. Para piorar, existe uma pressão sobre os ativistas para que assinem papéis de deportação, sob a alegação de que teriam cometido crime ao tentar acessar Gaza.
Qual é a situação dos brasileiros detidos na flotilha?
Os advogados do Centro Jurídico para os Direitos das Minorias Árabes em Israel, que representam os ativistas, confirmaram a retenção de medicamentos essenciais aos brasileiros detidos. A esposa de Thiago, Lara Souza, afirma que a situação no local é delicada e impacta diretamente na saúde dos ativistas.
O que diz o governo israelense?
O Ministério das Relações Exteriores de Israel já deportou mais de 170 dos cerca de 450 ativistas presos por participarem da flotilha, incluindo alguns brasileiros. Oficialmente, Israel nega as alegações de maus-tratos, considerando as reclamações de "mentiras descaradas". Eles garantem que todos os direitos legais dos detidos são respeitados.
Quais são os próximos passos para os detidos?
Enquanto aguarda um posicionamento, a Embaixada Brasileira ainda não foi informada sobre voos específicos para o repatriamento dos ativistas brasileiros. Entre os deportados está Nico Calabrese, que voltou à Itália devido à sua cidadania. Porém, a situação é incerta para os demais.
Qual a posição do governo brasileiro e de outros envolvidos?
Segundo a assessoria da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que também foi detida, não há informações oficiais sobre o processo de deportação dos brasileiros. A coordenação da flotilha humanitária denuncia más condições nas prisões, com acesso restrito a alimentos e água, mas Israel refuta essas alegações.
Com informações da Agência Brasil
